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Consórcio ou Financiamento: Entenda as Diferenças e Descubra a Melhor Opção para Você
Na hora de adquirir um bem de alto valor, como um imóvel ou um veículo, muitos se perguntam: qual é a melhor opção, consórcio ou financiamento? Embora ambas as alternativas sejam bastante comuns, suas estruturas são bastante diferentes. O professor Max Bianchi Godoy, do curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário de Brasília (CEUB), explica essas diferenças e oferece orientações para ajudar na escolha da modalidade mais adequada ao perfil do comprador.
Diferenças principais
No financiamento, o comprador solicita um empréstimo de uma instituição financeira e recebe o bem imediatamente, iniciando o pagamento das parcelas, que incluem os juros. “A vantagem do financiamento é a posse imediata, mas o custo total pode ser elevado devido aos juros, principalmente em contratos de longo prazo”, afirma Godoy.
Por outro lado, no consórcio, o comprador se junta a um grupo e paga parcelas mensais sem juros, apenas uma taxa administrativa. O bem é adquirido quando o participante é contemplado por sorteio ou lance. “A ausência de juros faz do consórcio uma alternativa interessante para quem pode esperar pela contemplação, embora exista a incerteza sobre o momento exato da aquisição”, ressalta o professor.
Prós e contras
A escolha entre consórcio e financiamento deve levar em conta o tempo em que o comprador deseja ter o bem e sua situação financeira. O consórcio é uma boa opção para quem planeja a longo prazo e prefere não assumir dívidas imediatamente, já que o valor pago ao final tende a ser menor. “Como não há juros no consórcio, o custo final é mais baixo, sendo ideal para quem pode aguardar a contemplação”, explica Godoy.
Já para aqueles que precisam do bem imediatamente, o financiamento pode ser mais adequado, mesmo com o custo final elevado pelos juros. “Os juros do financiamento, especialmente em prazos longos, podem ser significativos e pesar no orçamento”, alerta o especialista.
Comparação entre as opções
Godoy destaca a importância de verificar se a administradora do consórcio ou a instituição financeira do financiamento são autorizadas pelo Banco Central, além de analisar cuidadosamente as taxas e condições oferecidas. Para financiamentos, comparar as taxas de juros e revisar os contratos com atenção são passos fundamentais.
Em relação à tributação, no consórcio, os impostos incidem na aquisição do bem. Já no financiamento, além desses tributos, os juros pagos também podem impactar a declaração fiscal.
Por fim, o professor do CEUB enfatiza que “compreender bem as diferenças entre as duas opções é essencial para escolher aquela que melhor se adapta ao perfil e às necessidades do comprador”. Seja por meio de um planejamento mais prolongado no consórcio ou pela obtenção imediata do bem através do financiamento, a decisão deve ser tomada com cautela, sempre considerando as implicações financeiras de cada escolha.
Fonte: Folha BV