Blog
CATEGORIAS
DESTAQUES

Mais de 8 milhões de brasileiros têm dinheiro esquecido em consórcios: saiba como recuperar

Itaú eleva projeção da Selic para 15,75% ao final de 2025, citando desancoragem de expectativas e deterioração do real

Caixa Econômica pode aumentar juros do crédito imobiliário em 2025: o impacto para a classe média

Consórcio registra crescimento histórico: vendas atingem R$ 3,75 milhões e movimentam R$ 313 bilhões em negócios

Sistema de Consórcios cresce 10% em agosto e ultrapassa 11 milhões de participantes no Brasil

Consórcio ou financiamento imobiliário: qual escolher após as mudanças nas regras da Caixa?

Casa Própria em 2025: Consórcios e Leilões Como Alternativas para Enfrentar Juros Elevados!

Itaú reajusta taxas de crédito imobiliário devido à alta da Selic; confira os novos valores

A Caixa Econômica Federal vai reduzir o valor do financiamento para imóveis ainda neste mês; Confira as novas regras.

O consórcio imobiliário desperta interesse entre os mais ricos e corretoras de investimentos

O crédito negociado por meio de consórcio para veículos apresentou um crescimento de 9,9% no ano

Operações Estruturadas de Consórcio no Mercado de Multipropriedade: A Revolução Financeira da Newcon

Participantes chegam a 2 milhões e consorciados atingem 9,67 milhões no primeiro semestre.

O consórcio registra crescimento no primeiro trimestre devido às taxas de juros elevadas.

O consórcio apresenta perspectivas favoráveis de crescimento nos próximos anos, de acordo com especialistas.

Selic em Foco: Ciclos Históricos, Desafios Atuais e o Que Esperar para 2025
A taxa Selic, principal referência da política monetária no Brasil, tem sido um termômetro essencial para a economia, impactando diretamente o custo do crédito, o retorno de investimentos e a inflação. Desde sua criação em 1979, a taxa passou por momentos de grande oscilação, refletindo as complexidades econômicas enfrentadas pelo país.
Um Olhar no Retrovisor
Em seu pico histórico, em março de 1999, a Selic atingiu 45% ao ano, um movimento necessário para conter a inflação e estabilizar a economia em meio a crises internas e externas. Por outro lado, em novembro de 1997, registrou o menor patamar da história, de apenas 1% ao ano.
Nos últimos anos, o Banco Central voltou a realizar ajustes significativos na Selic. Entre 2021 e 2023, em um cenário de inflação elevada, a taxa subiu até 13,75% ao ano. Contudo, a partir do final de 2023, um ciclo de cortes começou a ser implementado, com o objetivo de estimular a atividade econômica, reduzindo a taxa gradualmente.
Em 2024, a Selic apresentou oscilações. Começou o ano em 11,25%, foi reduzida para 10,50% em maio, mas voltou a subir no segundo semestre, encerrando o ano em 12,25%. Esses movimentos refletiram tanto os desafios da economia global quanto os esforços internos para equilibrar inflação e crescimento.
Projeções para 2025
Para 2025, as perspectivas econômicas indicam um cenário mais desafiador. Especialistas do mercado financeiro projetam que a taxa Selic continuará elevada na maior parte do ano, oscilando entre 11,75% e 13,00%. Essa manutenção em níveis elevados deverá ocorrer em função de um ambiente inflacionário global mais pressionado, além de incertezas fiscais internas que podem limitar o espaço para cortes mais agressivos.
No entanto, se o cenário fiscal do país apresentar avanços e a inflação mostrar desaceleração mais consistente, espera-se que o Banco Central inicie um novo ciclo de redução na Selic a partir do último trimestre de 2025, encerrando o ano em torno de 11,50%. Esse movimento seria uma tentativa de incentivar investimentos e melhorar o ritmo da atividade econômica.
A Importância da Selic
Ao longo de sua história, a Selic mostrou-se não apenas uma ferramenta para controle inflacionário, mas também um reflexo da saúde econômica do país. Suas variações afetam diretamente o custo de crédito para empresas e consumidores, além de serem um termômetro para investidores.
Para 2025, a expectativa é de que o Banco Central siga ajustando a taxa de forma cautelosa, buscando equilibrar os desafios econômicos com a necessidade de criar um ambiente favorável para o crescimento sustentável. Assim, a Selic continuará desempenhando um papel central na condução da política monetária e no direcionamento do Brasil rumo à estabilidade econômica.