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Consórcio ou financiamento imobiliário: qual escolher após as mudanças nas regras da Caixa?
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A Caixa Econômica Federal vai reduzir o valor do financiamento para imóveis ainda neste mês; Confira as novas regras.
O consórcio imobiliário desperta interesse entre os mais ricos e corretoras de investimentos
O crédito negociado por meio de consórcio para veículos apresentou um crescimento de 9,9% no ano
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Participantes chegam a 2 milhões e consorciados atingem 9,67 milhões no primeiro semestre.
O consórcio registra crescimento no primeiro trimestre devido às taxas de juros elevadas.
O consórcio apresenta perspectivas favoráveis de crescimento nos próximos anos, de acordo com especialistas.
Setor de consórcios é responsável pela venda de um em cada sete imóveis neste ano
Aumento da Selic e novas normas de financiamento da Caixa podem tornar o consórcio mais vantajoso
As novas regras da Caixa Econômica Federal, que reduzirão o percentual de financiamento imobiliário a partir de 1º de novembro, podem dificultar o acesso à casa própria. Pelo Sistema de Amortização Constante (SAC), o financiamento será de até 70% do valor do imóvel – antes era de 80%. Já na tabela Price, o limite de financiamento será de 50%, anteriormente fixado em 70%.
Na prática, o comprador precisará de uma entrada maior para adquirir o imóvel. Com isso, o consórcio imobiliário, que não exige entrada e tem parcelas fixas, surge como alternativa atraente para muitos.
Segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), um em cada sete imóveis adquiridos entre janeiro e setembro deste ano foi via consórcio, o que representa 17% das aquisições financiadas no Brasil.
O consórcio imobiliário funciona com um grupo de pessoas que se une para adquirir um imóvel, terreno, construir ou reformar, ou até quitar um financiamento. Cada integrante contribui mensalmente, e a administradora gere o valor arrecadado. A cada mês, um ou mais participantes são contemplados, por sorteio ou lance, com o crédito para realizar a compra. Ao final, todos os participantes são contemplados, e o grupo é encerrado. Se alguém desiste ou não é sorteado, poderá receber uma devolução proporcional.
Silva destaca que a principal vantagem do consórcio é a economia com juros e Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), que não são aplicados nesse sistema. “O consórcio ajuda a organizar as finanças de forma mais consciente. Com um plano definido e pagamentos regulares, é mais fácil poupar e se aproximar da realização de objetivos. O consumidor paga apenas o valor do bem, em parcelas, sem surpresas, e pode ajustar o plano conforme seu perfil e orçamento.”
Rodrigo Freire, diretor da Abac no Nordeste, ressalta a diversidade do consórcio, que permite a compra não só de imóveis residenciais urbanos, mas também de imóveis comerciais, fazendas e terrenos em condomínio. “A carta de crédito pode ser utilizada de várias formas.”
Freire também lembra que, para imóveis residenciais urbanos, é possível usar o FGTS como lance ou para amortizar o saldo devedor.
No entanto, é essencial tomar alguns cuidados ao optar pelo consórcio imobiliário, como escolher bem a administradora, verificando sua credibilidade no mercado, e considerar a taxa de desistência do grupo, pois a saída de um consorciado pode impactar os demais.
Além de diferenças na análise de crédito e possibilidade de variação nas parcelas (com taxas fixas ou flutuantes), a escolha entre consórcio e financiamento imobiliário depende do perfil do cliente. “O consórcio é ideal para quem planeja mais, pois tem um custo financeiro menor. Já o financiamento é voltado para quem deseja adquirir o imóvel imediatamente”, explica Francis Silva.
“É importante lembrar que, ao fazer um consórcio, você está programando uma compra de longo prazo, entre 150 e 220 meses. Essa consciência é fundamental para evitar desistências, pois quem desiste só recebe o valor no final do grupo ou se for contemplado como consorciado excluído”, alerta Rodrigo Freire.
Para quem busca economia, uma simulação pode ser esclarecedora. Com base nos índices do Banco Central, considerando uma taxa de 13,99% para consórcios e 12,5% para financiamentos comerciais, um consórcio para um imóvel de R$ 300 mil custaria R$ 341.970. No financiamento, o custo final para o mesmo imóvel seria de R$ 556.847.