Blog
CATEGORIAS
DESTAQUES
Consórcio ou financiamento imobiliário: qual escolher após as mudanças nas regras da Caixa?
Casa Própria em 2025: Consórcios e Leilões Como Alternativas para Enfrentar Juros Elevados!
Itaú reajusta taxas de crédito imobiliário devido à alta da Selic; confira os novos valores
A Caixa Econômica Federal vai reduzir o valor do financiamento para imóveis ainda neste mês; Confira as novas regras.
O consórcio imobiliário desperta interesse entre os mais ricos e corretoras de investimentos
O crédito negociado por meio de consórcio para veículos apresentou um crescimento de 9,9% no ano
Operações Estruturadas de Consórcio no Mercado de Multipropriedade: A Revolução Financeira da Newcon
Participantes chegam a 2 milhões e consorciados atingem 9,67 milhões no primeiro semestre.
O consórcio registra crescimento no primeiro trimestre devido às taxas de juros elevadas.
O consórcio apresenta perspectivas favoráveis de crescimento nos próximos anos, de acordo com especialistas.
Com quase R$ 300 bilhões, os negócios relacionados a consórcios aumentam 25%.
Os participantes ativos alcançaram um novo recorde em novembro, totalizando 10,28 milhões. Durante esse período, os consórcios potencialmente injetaram mais de R$ 77 bilhões em diversos setores da economia nacional, de janeiro a novembro.
Demonstrando um aumento constante, as transações do Sistema de Consórcios atingiram R$ 293,62 bilhões, representando um aumento de 25,6% em relação aos R$ 233,73 bilhões registrados no ano anterior. As vendas de novas cotas acumularam 3,87 milhões de adesões de janeiro a novembro, refletindo um aumento de 6,8% em comparação com as 3,63 milhões comercializadas no mesmo período em 2022. Novamente, a correlação entre a crescente demanda por adesões e a taxa de juros decrescente de 12,25% em novembro da Selic não foi evidente.
Os participantes ativos do Sistema de Consórcios estabeleceram um novo recorde em novembro, atingindo 10,28 milhões. Após ultrapassar a marca de dez milhões em outubro, a modalidade registrou um aumento adicional de 10,4% em relação aos 9,31 milhões de consorciados ativos.
Dentro do total de 10,28 milhões de consorciados, houve aumentos de 21,1% em veículos pesados; 17,0% em imóveis; 11,2% em motocicletas; 7,4% em veículos leves; 7,2% em eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis; e apenas uma retração de -14,3% em serviços.
Com mais de seis décadas de existência, o sistema continuou a desempenhar um papel significativo em vários setores da economia, contribuindo diretamente para o crescimento de diversos segmentos e facilitando a realização de metas pessoais e empresariais.
De janeiro a novembro, quatro dos seis principais indicadores do Sistema de Consórcios registraram aumentos nas adesões: imóveis, com 19,9%; veículos leves, com 13,0%; motocicletas, com 4,7%; e veículos pesados, com 2,7%. Os setores de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis apresentaram retrações de -56,8%, e serviços, com -24,0%, mas esses números menores não impactaram o crescimento geral de 6,8%.
Neste período, o volume total de contemplações alcançou 1,49 milhão de cotas, um aumento de 8,0% em relação às 1,38 milhão verificadas em 2022.
Os créditos disponibilizados para os consorciados contemplados, somados nos onze meses deste ano, apresentaram um aumento de 23,8% em comparação com o mesmo período de 2022. Segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), foram injetados R$ 77,29 bilhões nos diversos setores de mercado onde o sistema está presente, em comparação com os R$ 62,45 bilhões do ano anterior.
Junto aos recordes constantes de consorciados ativos, observou-se um aumento no valor médio geral da cota, apesar da redução em alguns setores. O tíquete médio de novembro atingiu R$ 83,93 mil, um aumento de 40,0% em relação aos R$ 59,95 mil registrados no mesmo mês do ano passado.
Ao considerar o comportamento do tíquete médio de novembro nos últimos cinco anos, houve um aumento nominal de 71,3%. Descontando a inflação (IPCA) de 28,71% do período, a diferença de R$ 49,00 mil verificada em novembro de 2019 para R$ 83,93 mil no mesmo mês de 2023 representou uma valorização real de 33,1%.
Nos primeiros anos da década de 60, o cenário na indústria automobilística, por ocasião da criação do Sistema de Consórcios, era caracterizado pela falta de linhas de crédito para aquisição dos primeiros automóveis. Assim, o consórcio tornou-se a alternativa para o consumidor. Tanto naquela época como atualmente, além de possibilitar a realização dos objetivos dos consorciados, o mecanismo auxilia no planejamento industrial de diversos setores da economia, reafirmando sua contribuição para o desenvolvimento econômico do país.
Após alguns anos, o consórcio passou a estar presente em mais setores, como o das duas rodas, onde as contemplações nos onze meses de 2023 indicaram a potencial aquisição de uma moto a cada duas vendidas no mercado interno. No setor automotivo, a potencial presença esteve também em um a cada três veículos leves vendidos no país.
Um exemplo adicional de participação pode ser observado no mercado de veículos pesados, onde a modalidade representou quase uma a cada três comercializações de caminhões, utilizados para ampliação ou renovação de frotas no setor de transportes, com destaque para o agronegócio.
A forte presença dos consórcios na economia brasileira é evidenciada pelos totais de créditos concedidos. Nas liberações acumuladas de janeiro a novembro, o Sistema alcançou uma presença potencial de 35,6% no setor de automóveis, utilitários e camionetas. No de motocicletas, a possível participação foi de 44,0%, e no de veículos pesados, a relação para caminhões foi de 34,8%.
No segmento imobiliário, somente nos dez meses deste ano, as contemplações representaram potenciais 17,4% de participação no total de 504,24 mil imóveis financiados, incluindo recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e os consórcios. Isso equivale aproximadamente a um imóvel a cada seis comercializados.
"Às vésperas do final de 2023, os indicadores do Sistema de Consórcios em novembro confirmam o consistente crescimento observado ao longo do ano", afirma Rossi. "A crescente evolução ratifica que os avanços sobre dados passados de vendas de novas cotas, tíquete médio e, consequentemente, de negócios realizados, independente da alta ou da baixa do percentual da taxa de juros - com destaque para os valores concedidos e injetados na economia por ocasião das contemplações -, possibilitam estimar boas perspectivas para dezembro", projeta.
Para o próximo ano, considerando os dados divulgados pelo Grupo de Conjuntura da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Ipea, a estimativa para o PIB de 2024 deve ficar em um patamar de 2,0%. Essa previsão traz muito otimismo para o consumidor brasileiro, resultando em boas manifestações econômicas para o futuro.
Trata-se de um cenário nacional que aponta boas perspectivas macroeconômicas, especialmente em razão das políticas de incentivo social promovidas pelo governo, como transferência de renda e renegociação de dívidas das famílias de baixa renda, o que vem resultando na melhoria do poder de compra da população, bastante positivo para o país.